18 de set. de 2013

O PODER DE REALIZAÇÃO DAS PALAVRAS

A energia do som da palavra tem um grande e vasto poder de realização. Toda palavra é um mantra em ação. E são os pensamentos que materializam a palavra. O que você pensa e fala em seu dia-a-dia, para as pessoas, sobre elas ou sobre você mesmo, causam a realidade com que vivencia sua vida.
Quem continuamente vive dizendo que não tem sorte, que seu chefe não gosta do seu trabalho, que seu filho, marido ou professora são insuportáveis, que o dinheiro está acabando... assim será. Se esta é a verdade de seus pensamentos, tenha muito cuidado, principalmente se estas palavras vierem recheadas de sentimentos. Lamento, mas você esta se condenando a viver isso.
Não importa como está se sentindo, até isso é possível mudar escolhendo no que prefere pensar. Não alimente com sua imaginação um pensamento negativo. Busque uma palavra positiva e repita-a até sentir a sensação de tranquilidade que esta escolha traz."Não alimente com sua imaginação um pensamento negativo. Busque uma palavra positiva e repita-a até sentir a sensação de tranquilidade que esta escolha traz." Depois, observe o que aconteceu com seu mental.
Quando for escolher a energia de uma afirmação positiva, examine -a com cautela. Escolha sempre o verbo no presente, mesmo que pareça estranho. Lembre-se que o poder de mudança esta no momento do "agora". Depois com o tempo tudo ficará mais confortável e real. A palavra falada é um portal que se abre para realizar seus caminhos. São pensamentos expressos que, carregados de energia positiva como coragem e amor, ajudam a encontrar a felicidade interior. Mas se estiverem carregadas de medo ou raiva vão esvaziar a possibilidade de você encontrar tudo o que realmente pode realizar.
Imagine agora uma situação em que você foi acusado de ser um idiota, por exemplo. O que esta palavra causou em sua emoção? Se provocou sentimentos tão ruins, por que as palavras amor e coragem não alterariam seus sentimentos e sua vibração?
Aproveite e faça uma experiência agora mesmo:
·                                 Pegue o que mais lhe aflige no momento e transforme em energia positiva, energia de cura. Comece identificando a situação em detalhes, sem julgamentos. Cuidado com sua mente tagarela. Só constate o que lhe incomoda. Qual é o problema?
·                                 Depois, transforme as palavras e o pensamento em positivo e, agora sim, permita que sua mente crie o que precisar para "sentir" que de alguma forma o positivo é definitivamente possível neste momento. Se sentir vontade escreva, medite, mentalize quantas vezes achar adequado.
Se quiser realmente mudar o padrão de comportamento, eu aconselho a começar com 21 dias de repetições diárias, e refaça sempre que achar necessário. Inicialmente pode ser difícil, pois sua mente vai relutar ao esquema novo, mas com a insistência será sempre cada vez mais fácil, até se tornar automático.
Após ter plantado a semente da energia positiva no solo fértil da consciência, não a desenterre para ver se finalmente germinou. Tenha paciência, alimente em seu interior a certeza da concretização de seus pensamentos, sentimentos, palavras e ações. Energia e vibração positiva são o tempero necessário para uma vida mais feliz. Experimente ao menos um vez!
Há poder nas palavras
Você crê que uma palavra pode levar à morte? Pode gerar um divórcio? Pode trazer maldição ao seu filho? O escritor Gary Haynes, no livro "O Poder da Língua", cita várias histórias reais de que isso é possível sim e destaca que "a morte e a vida estão no poder da língua" (Provérbios 18:21).
"A expressão ‘morte e a vida estão no poder' não está se referindo a uma forma apenas figurativa ou ilustrativa; está falando de um princípio real e com consequências diretas e tangíveis sobre as nossas próprias vidas, como também nas das pessoas ao nosso redor. O fato triste é que a maioria delas somente descobre esse poder tarde demais, quando os efeitos colocados em ação por palavras torpes liberadas já vieram à tona. Tome cuidado com o que você fala!", escreve Gary Haynes.
Abençoar os filhos, o marido, a esposa, sempre falar palavras de cura e libertação às pessoas são orientações que o escritor dá na publicação, e o pastor Eber da Cunha Mendes, especialista em Terapia Familiar e Psicanálise, ressalta que muitos têm sofrido por falharem na hora de falar.
"Muitos relacionamentos têm sofrido por falta de cuidado e prudência no uso das palavras. Mesmo vivendo na era da informação, há, sem dúvida, uma crise de comunicação instalada na sociedade. A língua é um poderoso instrumento para ajudar as pessoas. As palavras podem e devem ser usadas pelo Espírito Santo no processo de cura, de libertação, de aconselhamento. Quando Deus criou o mundo, o fez pelo uso da palavra, onde temos ‘disse Deus'. A fala pode ser uma porta de destruição, mas também uma porta para a construção de relacionamentos e ela nos liga a Deus e às pessoas que amamos. As palavras podem trazer vida ao caos", declarou o pastor.
A vida de uma pessoa pode ser pautada por uma palavra dita pelos pais na infância. "Um rótulo que se cola em um filho nos primeiros anos de vida costuma ficar e marcar uma personalidade. Quantos pais rotulam os seus filhos de tímidos, bagunceiros e outros? Esses pais podem depois não se lembrar, nem os filhos, mas o inconsciente da criança absorveu e escreveu o rótulo em sua identidade. Com a língua, redimimos e matamos. Um dos principais problemas na contemporaneidade é o uso nocivo da língua, causando discórdia: "Veja, por exemplo, que muitas vezes um casal rompe o relacionamento não por falta de amor, mas por falta de linguagem ou o mau uso da língua que instrumentaliza a desunião".
Palavras mal ditas têm conserto?
Receber palavras de contenda, intriga, inveja e de maldição dói, machuca, gera feridas profundas, mas mesmo com todo o estrago que elas façam, há chance de se quebrar os malefícios da língua?
"É possível consertar sim, mas, na maioria das vezes, dá bastante trabalho. Isso pode ser feito de muitas maneiras diferentes, mas algumas atitudes são muito importantes: reconhecimento, confissão, humildade, arrependimento, perdão e amor, muito amor. Um fato pode ficar na memória ou no inconsciente do ser humano por toda vida. Mas, ele pode ser lembrado de forma diferente, como um aprendizado, por exemplo", orientou o pastor Ronildo Miguel Soares, da Igreja Presbiteriana em Jardim Camburi, Vitória.
Segundo ele, quem fez o mau uso da língua sempre sentirá alguma coisa: remorso, tristeza, ou algum outro tipo de sentimento. "Isso varia de acordo com seus valores, princípios religiosos, cultura, idade etc", disse.
Mas não há apenas consequências físicas e psicológicas. A Bíblia é clara em dizer que cada um vai prestar contas a Deus pelos seus atos: "Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Romanos 14:10 e 11).
"A vítima das palavras mal ditas sempre sofre mais no nível emocional e social. No entanto, para quem semeou a má semente, há consequências espirituais. Jesus disse que daremos conta a Deus de todas as nossas palavras. Os rastros das palavras ditas de forma errada podem marcar para sempre uma vida, uma família e uma igreja. Ainda que fiquem para sempre na memória de quem foi ferido, é preciso contar com a ação do Espírito Santo na cura das lembranças. Desta forma, mesmo que haja lembrança, não haverá dor e nem ressentimento",
O seu falar é diferente?
Deus, ao inspirar o apóstolo Paulo a escrever para os cristãos de Gálatas, listou nove frutos do espírito (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio - Gálatas 5:22 e 23), que devem ser referência de vida para os cristãos. Através dessas virtudes, o mundo vai ver diferença nos que foram salvos por Jesus, seja no andar e, sobretudo, no falar.
"O cristão tem que ter um modo diferente de falar. Se não tem, deveria ter", declara Ézio Pereira, citando I Pedro 4:11: "Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre".
"Jesus declarou que ‘pelo fruto se conhece a árvore' (Mateus 12:33). Dessa forma, se a pessoa é um verdadeiro cristão, ela se vai se revelar notadamente pelo seu linguajar, objetivando um bom testemunho de Cristo", acrescentou o magistrado.
O Senhor enxerga a fofoca, a murmuração e o mau uso da língua de uma forma muito severa. Em Tito 3:10 e 11 está escrito: "Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma e duas vezes. Depois disso, rejeite-o. Você sabe que tal pessoa se perverteu e está em pecado; por si mesma está condenada".
"Essas palavras proferidas por Deus são fortes. Ele não aceita esse tipo de atitude expressa através das nossas palavras e disse que a pessoa que age assim está pecando, será maldita e deve ser excluída da igreja. Precisamos entender definitivamente que palavras podem destruir quando usadas da forma errada. O problema é que muitas pessoas se convertem, mas se esquecem de converter a língua junto com elas", advertiu o escritor Gary Haynes, no livro "O Poder da Língua".
A Bíblia está recheada de citações a respeito do bom e do mau uso da fala. Em Eclesiastes 3:7, por exemplo, está um dos textos mais lembrados quando se discute esse assunto: "Há tempo de estar calado e tempo de falar". Em Provérbios 15:4 está escrito: "A língua perversa esmaga o espírito".
"Há uma história de que as palavras são levadas pelo vento e, se levadas ao alto de uma montanha para serem soltas, se espalham como penas pelo ar. Devemos ter cuidado com o que sai da nossa boca. Somos cristãos, devemos proclamar pelos quatro cantos do mundo a Palavra da salvação e não da contenda, da intriga, da fofoca", disse o pastor Hernandes Dias Lopes.
Quantos relacionamentos na família e na igreja já foram quebrados pelo mau uso da língua? Palavras de ódio, de confusão, de intriga e de fofoca contra irmãos, pais, mães, pastores e líderes da igreja geram consequências tremendas. Da boca procede bênção e maldição, como afirma Tiago. A escolha sobre qual palavra usar vai ser determinada de acordo com o que está em seu coração, por isso Deus aconselha: "Enchei-vos do Espírito Santo" (Efésios 5:18).

18 de jun. de 2013

MANSIDÃO.


Você costuma agir com ira? Se irrita facilmente? Perde o controle emocional da fala ou já se arrependeu por uma maneira de agir sem mansidão? Se suas respostas foram positivas, quero lhe apresentar um estudo sobre a mansidão por meio de lições bíblicas.

Lições da Bíblia foi um presente que Deus me deu hoje. Tive um dia cansativo e um tanto quanto pesado. Uma situação vivida me fez enxergar que a mansidão não esta sendo uma pratica tão constante em meu viver. Em casa refletindo acerca de tudo isso pensei: Deus, me ajude! Esse é o desafio, uma jornada de estudos e uma maravilhosa experiência de aprendizado que dou inicio agora. 

Antes de mais nada, vou começar estudando o termo 

MANSIDÃO:

O dicionário diz que mansidão é o estado de espírito de alguém que tem controle e domínio sobre seu temperamento e atitudes; calma; paciência; controle da situação; domínio próprio.

Mas adiante, li que mansidão têm os seguintes sinônimos:

brandura   afabilidade   amenidade   amolecimento   bondade   delicadeza   docilidade   indulgência   indulto   lenidade   macieza   mansidão   mansuetude   maviosidade   meiguice   moderação   placabilidade   suavidade   ternura   condescendência   acedência   acessão   amém   anuência   complacência   comprazimento   concessão   tolerancia   transigência   doçura  etc.

E como Antônimos:  selvagismo   dureza   truculência   intranqüilidade   desamabilidade   austeridade   rudez   braveza   rigidez   desabrimento   rispideza   acerbidade   rudeza   fereza   estoicismo   severidade   crueldade   aspereza   ferocidade   selvajaria   feridade   indocilidade   implacidez   rigor   selvageria   rispidez   recacho   desafabilidade

Se eu fosse pegar ao pé da letra o significado de cada palavrinha dessas, eu escreveria um livro sobre esse assunto, e até que não é uma má ideia!

Em outras versões eu li que mansidão é:
s. f.
1. Qualidade de manso.
2. Brandura de génio.
3. Quietação.
4. Lentidão, vagar (no actuar).

Passado essa fase inicial, vou adentrar agora no estudo da origem etimológica da palavra. Etimologicamente, mansidão vem de “mansuetude” e manso de “mansus”, forma do latim vulgar de “mansuetus”. Tem um significado de comportamento aconchegante, familiar, doméstico.(grifo meu). Conceitualmente, a mansidão se entende como a força, a virtude, que permite a pessoa moderar razoavelmente sua ira e indignação. 
        A razoável indignação pode ser com freqüência sã e saudável, transposição lícita da sobrecarga psicológica a um ato de zelo pela glória de Deus, pela justiça ou pelo bem do próximo.
     A mansidão não é agressiva, raivosa, barulhenta. Certamente é uma virtude chave na comunidade. É a virtude que ajuda a construir a confiança de uns nos outros, porque, quando somos amáveis, os que são tímidos se abrirão em relação a nós. A mansidão inspira um trato suave, agradável, educado, e fundamenta a tolerância, valor este muito importante para a convivência em uma sociedade plural em que o respeito à pessoa e à sua liberdade deve ser uma lei indiscutível.
        Partindo agora para um estudo direcionado, a Bíblia nos ensina que Jesus tinha mansidão ao tratar com os incrédulos
      Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; (Mat. 5:39)
       Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. (Mat. 18:21-22)
       Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. (Gál. 6:1)
     Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, (2 Tim. 2:24-25)
    não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens. (Tito 3:2)
    completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. (Filip. 2:2-3)

Esse versículo em Filipenses traz uma lição completa sobre a mansidão! 

Terminada essa parte introdutória quero agora colocar alguns pontos importantes e relevantes para dar inicio as lições desse tema que é mansidão. Como disse desde o inicio, Jesus me inspirou estudou a estudar esse tema e como bom pedagogo Ele me me guia em oração para fazer seguindo os passos da oração, leitura, meditação e anotação para que eu possa conferir a evolução do meu estudo, para facilitar, posso fazer minhas anotações norteada pelas perguntas: EM QUE? COMO? E PORQUE E EM QUE? 

1. EM QUE preciso mudar?
2. COMO posso aplicar esse ensinamento?
3. PORQUE é importante esse estudo na minha vida crista?

Tudo certo?
Então,Bíblia e caderninho na mão, oração e ação!
Uma lição por dia, começa agora lições da Bíblia com o tema mansidão, uma terapia onde Jesus vai sondar o coração, curar a alma e trazer conforto e segurança emocional.


Lição 1

VERSO PARA MEMORIZAR: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra” (Mateus 5:5).

Leituras para esta semana: Gn 50:20; Mt 5:5; 11:29; Rm 12:3; Gl 6:1; Fp 2:2, 3; 1Pe 3:4

A mansidão é o fruto do Espírito que parece perdido em nossa cultura agressiva, egocêntrica. As pessoas a associam à debilidade, e a maioria não admira os outros por serem submissos. Mas é isso que somos chamados a ser.
Que é mansidão? É uma atitude de humildade para com Deus e gentileza para com as pessoas – quando reconhecemos que Deus está no controle e que podemos confiar nEle, mesmo quando as coisas não vão como gostaríamos, como é frequentemente o caso. A fim de sermos submissos, precisamos de confiança, não em nós mesmos, mas no Senhor.
Embora fraqueza e mansidão possam parecer semelhantes, não são a mesma coisa. A fraqueza se deve a circunstâncias negativas, como falta de força ou falta de coragem, palavras que não descrevem Jesus, que disse: “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29). Mansidão, ao contrário, é resultado da decisão consciente da pessoa para confiar em Deus e se apoiar nEle, em lugar de pressionar para que as coisas aconteçam a seu modo. Assim, a mansidão se origina da força, não da fraqueza.
________________________________________
LIÇÃO 2:

“Manso e humilde de coração”
1. “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11:29). O que Jesus está nos dizendo nesse verso? Como a mansidão e humildade de coração nos trazem descanso?
Mansidão é a renúncia absoluta à batalha pelas nossas opiniões e a crença de que Deus lutará em nosso favor pelo Seu programa. A mansidão é o oposto da agressividade e do egoísmo. Tem origem na confiança na bondade e controle de Deus sobre a situação. A pessoa mansa não está preocupada com o eu (veja Lc 22:42) e estaé uma atitude chave para a promessa de encontrar descanso. Afinal, não são nosso tumulto e nossa agitação o resultado de buscarmos apenas os nossos interesses e nossa vontade? No mais verdadeiro sentido, então, uma pessoa mansa é alguém que aprendeu a morrer para o eu, e isso requer fé, coragem e perseverança, características que o mundo não necessariamente associaria à mansidão.

2. Como Paulo descreve a mansidão? Rm 12:3
Efésios 4:2 é outro texto que nos ajuda a entender o que é mansidão. Note como está relacionado com Romanos 12:3, visto que ambos os textos enfatizam à sua própria maneira por que a arrogância e o egoísmo são o oposto da experiência do cristão. Afinal, por que algum cristão seria arrogante? Não somos todos pecadores? Não seríamos todos condenados à destruição eterna, se não fosse por Jesus? Não somos todos totalmente dependentes de Deus para cada respiração, cada batida do coração? Todo dom e talento não nos veio de Deus? Então, o que temos, que nos torna orgulhosos? Nada! Realmente, considerando todo o custo de nossa salvação, os cristãos devem ser o povo mais manso e mais humilde na Terra.
Pense como você é totalmente dependente de Deus para tudo. Então, de onde vem aquele orgulho e arrogância em seu coração, e como você pode se livrar dele?
________________________________________
LIÇÃO 3:
Modelos de mansidão:

      Lembra-se da crise que Abraão enfrentou ao decidir com seu sobrinho, Ló, como repartir a terra? (Veja Gn 13:8, 9.) Visto que Deus havia prometido fazer de seus descendentes uma grande nação, qual poderia ter sido a justificativa de Abraão para tomar o melhor para si mesmo? Em vez disso, Abraão permitiu que Ló escolhesse primeiro, dizendo que ele tomaria o que restasse. Essa é uma característica da mansidão!
     A maioria conhece a história de José vendido como escravo ao Egito por seus irmãos. Leia novamente a história de quando eles o procuraram, agora como segundo no governo de todo o Egito, e pedindo para comprar comida (Gn 45). Como a mansidão de José determinou sua maneira de tratar os irmãos? Provavelmente, se ele não fosse manso, o que teria feito?Gênesis 50:20 é um exemplo da visão daqueles que são mansos.
       Ainda jovem, Davi foi ungido para ser o próximo rei de Israel. O rei Saul ficou loucamente ciumento e, por anos, procurou Davi e seus homens com a intenção de matá-lo. Em duas ocasiões, Davi teve a oportunidade de matar Saul (1Sm 24:3-7; 26:7-12). Se Davi não fosse manso, qual poderia ter sido seu raciocínio para matar Saul? Por que é tão fácil usar uma desculpa espiritual para fazer algo que está em nosso interesse?
      Em Números 12:3, Moisés é descrito como o homem mais manso de seu tempo. Mas suas ações decisivas não parecem se ajustar ao conceito popular de mansidão. Sua exigência para que o faraó deixasse Israel ir era forte e foi seguida de ação. Quando Israel adorou o bezerro de ouro, sua ira se acendeu e, antes que tudo terminasse, ele tomou o bezerro que eles haviam feito, queimou-o a fogo, reduziu-o a pó, espalhou-o sobre a água e a deu para que os filhos de Israel bebessem (Êx 32:19, 20). Como devemos entender a mansidão de Moisés?
         Evidentemente, Jesus é o maior modelo de mansidão (Mt 11:29). Quais são alguns dos exemplos de Sua mansidão? Por exemplo, como Sua mansidão se revelou em João 18:21-23? Ou que dizer de Mateus 26:39? Ao mesmo tempo, encontramos exemplos de Jesus fazendo coisas que não parecem ser mansas, como quando Ele expulsou os cambistas do templo ou todas as ocasiões em que Ele confrontou os fariseus e outros a respeito de sua hipocrisia. Como esses exemplos nos ajudam a entender que a mansidão pode se manifestar de maneira muito corajosa?

O que existe de comum entre esses exemplos de mansidão? O que você pode aprender deles para entender o que é mansidão e o que não é?
________________________________________
LIÇÃO 4:

A importância da mansidão

“Buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor” (Sf 2:3). Mansidão é o oposto do orgulho. Existe muita ênfase hoje na importância de ter autoestima. Quando a autoestima ultrapassa os limites e se torna orgulho?

A mansidão é necessária para receber a Palavra de Deus. “Acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar...” (Tg 1:21). Quem não tem espírito humilde não pode receber a Palavra de Deus, porque existe um conflito de interesses. Por quê?

A mansidão é necessária para o testemunho eficaz. 
“Santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” (1Pe 3:15, 16, NVI).
“Nossa influência sobre outros não depende tanto do que dizemos, mas do que somos. Os homens podem combater ou desafiar nossa lógica, podem resistir a nossos apelos; mas a vida de amor desinteressado é um argumento que não pode ser contradito. A vida coerente, caracterizada pela mansidão de Cristo, é uma força no mundo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 142).
Mansidão dá glória a Deus. 1 Pedro 3:4 diz: “Seja... o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.”

“É justo amar o belo e desejá-lo; mas Deus deseja que primeiro amemos e busquemos a beleza do alto, que é imperecível. Nenhum adorno externo se compara em valor ou amabilidade com ‘um espírito manso e quieto’, o ‘linho fino, branco e puro’ (Ap 19:14), que todos os santos da Terra usarão. Essa veste os fará belos e amados aqui, e será depois sua senha para admissão ao palácio do Rei. Sua promessa é: ‘Comigo andarão de branco; porquanto são dignos disso’” (Ap 3:4; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 523, 524).
Como a ênfase na beleza exterior pode ser um conflito potencial com o desenvolvimento do fruto do Espírito, particularmente com o fruto da mansidão? Ao crescer o fruto da mansidão em você, como sua vida deve ser diferente do que era antes? Na área da mansidão, que mudanças você viu em sua vida desde que aceitou a Cristo? Que atitudes você está abrigando, tornando difícil a mansidão?
________________________________________
LIÇÃO 5:
Praticando o fruto da mansidão
A mansidão será manifestada em nosso relacionamento com os outros. Isto é, trata-se de algo ativo, algo que se revelará em nossas palavras, atitudes e ações. Você pode pensar que é manso, mas isso não significa necessariamente que você seja. Ser manso é manifestar isso.
3. Como a mansidão deve ser revelada em nossa vida? Por que a mansidão é tão importante nessas situações?
a. Mt 5:39
b. Mt 18:21, 22
c. Gl 6:1
d. 2Tm 2:24, 25
e. Tt 3:2
f. Fp 2:2, 3

Como temos dito desde o princípio, a mansidão está associada injustamente com a fraqueza. É tudo a não ser isso. Volte a examinar os versos de hoje. Você pode ver que é necessário força moral e espiritual para revelar mansidão na maioria dessas situações.
________________________________________
LIÇÃO 6:

A recompensa da mansidão
ED. Hulse disse: “A humildade é uma coisa estranha. No minuto em que você acha que conseguiu, você a perde.”
Uma pequena cidade queria reconhecer e recompensar seu cidadão mais manso. Foi feita uma pesquisa em sua comunidade, que, por fim, identificou a pessoa. Em uma cerimônia assistida por todas as pessoas importantes, o cidadão mais manso foi presenteado com uma fita em que estavam inscritas as palavras: “O Homem Mais Manso da Cidade”. Porém, no dia seguinte, eles tiveram que tirar dele a fita, pois ele a estava usando!
4. Como você entende as promessas e recompensas mencionadas nos textos seguintes?
a. Sl 22:26
b. Sl 25:9
c. Sl 37:11
d. Sl 147:6
e. Is 29:19
f. Mt 5:5

Estes versos são confortantes porque existem ocasiões em que as pessoas podem tirar proveito dos mansos. Mas aprendemos neste estudo que uma pessoa mansa não está preocupada em se exaltar diante dos homens, mas em exaltar Deus. Como resultado, Deus promete exaltar aquele que é manso. As recompensas podem vir agora e, mais seguramente, no novo Céu e na nova Terra da eternidade.
________________________________________
LIÇÃO 7

Estudo adicional
“Cristo não deve ser escondido no coração e encerrado como um tesouro oculto, sagrado e delicioso, para ser desfrutado apenas pelo possuidor. Devemos ter Cristo no coração como uma fonte de água que salte para a vida eterna, refrigerando todos os que entram em contato conosco. Devemos confessar Cristo aberta e destemidamente, exibindo em nosso caráter Sua mansidão, humildade e amor, até que as pessoas sejam fascinadas pela beleza da santidade. A melhor maneira de preservarmos nossa religião não é como fazemos com os perfumes, engarrafando-os para que a fragrância se não exale” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 400).
“A paz de Cristo – não a pode comprar o dinheiro, o talento brilhante não a pode obter, não pode consegui-la o intelecto; é dom de Deus. A religião de Cristo! Como poderei fazer com que todos entendam sua grande perda caso deixem de pôr em prática seus princípios na vida diária? A mansidão e humildade de Cristo é a força do cristão. Na verdade, é mais preciosa do que todas as coisas que o gênio possa criar ou a riqueza comprar. Dentre todas as coisas ambicionadas, acariciadas e cultivadas, nenhuma há de tanto valor aos olhos de Deus como o coração puro, a disposição impregnada de gratidão e paz” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 403, ênfase provida).

Perguntas para consideração

1. Deus promete aumentar a alegria na vida dos que são mansos. Por que os mansos podem ser alegres? Dê vários motivos. Como o cultivo do fruto do Espírito que é a mansidão, pode melhorar todos os dias de sua vida?

2. Por que a mansidão pode ser interpretada erroneamente como fraqueza?

3. Toda essa conversa sobre a mansidão suscita uma pergunta importante: Os cristãos nunca devem se erguer para defender seus direitos? Vamos permitir ser feitos como capachos, pisados constantemente sem fazer nada em nossa defesa? Existe um equilíbrio neste assunto e, neste caso, como podemos encontrá-lo?

Respostas sugestivas:

Pergunta 1: Jesus é o melhor exemplo de mansidão. Tendo Jesus Cristo como nosso defensor, podemos descansar, sabendo que Ele defenderá nossos interesses.

Pergunta 2: Opinião moderada a respeito de si próprio.

Pergunta 3: a. Respeitar até mesmo os perversos. b. Disposição de perdoar. c. Brandura no corrigir. d. Evita a contenda. e. Cortesia. f. Viver em união.
Pergunta 4: a. Deus dará recompensa aos mansos. b. Deus nos guia e ensina. c. Os mansos herdarão a Terra. d. O Senhor ampara os humildes. e. Sua alegria será grande. f. Os mansos serão vitoriosos.



A lição em resumo
Texto-chave: Mateus 11:29
O ALUNO DEVERÁ...
Saber: Refletir sobre a verdade de que mansidão é semelhança com Jesus. Não é covardia, medo nem fraqueza.
Sentir: Experimentar a tranquilidade e a certeza que vêm como resultado de viver a mansidão de Cristo.
Fazer: Relacionar-se com as dificuldades e conflitos com maturidade.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Saber: A mansidão de Cristo
A. Manifestar mansidão é se comportar de maneira que honre a Cristo. Isso exige confiança em Deus e coragem em face de perigos, conflitos e provocações:
1. Como a mansidão serve para desativar conflitos?
2. O comportamento agressivo geralmente é uma indicação de egoísmo.
II. Sentir: A profunda paz produzida por um comportamento de mansidão
A. Como o comportamento com mansidão diante de provocação nos ajuda a ver a tolice do comportamento agressivo?
III. Fazer: A herança prometida aos mansos é a vida no Paraíso de Deus.
A. Como o exercício da mansidão contribui para a maturidade cristã?
B. Como a agressividade nos ofende?
C. Como a mansidão traz honra e louvor a Deus?
D. Como é definida a correlação entre a mansidão aqui e agora e a mansidão na nova Terra?
Resumo: Quando os cristãos são confrontados com discussões ou provocações e respondem com mansidão, estão se comportando de maneira idêntica à de Cristo. Mansidão não é covardia. É a expressão da confiança no estilo de vida que prepara para o Céu. Tem o poder de abrandar a hostilidade e criar paz e harmonia. É um antídoto para o egoísmo.
Ciclo do aprendizado
 
Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A mansidão semelhante à de Cristo vem de uma humilde dependência de Deus e se reflete em um tratamento aos outros de maneira gentil e amante da paz.
Só para os professores: Comente a diferença entre humildade e baixa autoestima, mansidão e fraqueza. Peça que a classe compare e contraste essas características. Por exemplo, Jesus foi manso durante o julgamento e crucifixão? (Veja Mateus 27.) Como foi essa mansidão? Jesus respondeu assim porque era fraco, tinha baixa autoestima? Como alguém que fosse tímido ou não tivesse boa autoestima teria respondido em situações semelhantes?

 
Compreensão
Comentário bíblico
I. Jesus, manso e humilde
(Recapitule com a classe Mt 11:29.)
O nascimento de Jesus de pais humildes sem um estábulo foi uma indicação do lugar que Ele deveria tomar no seio da humanidade. Por causa das circunstâncias únicas de Seu nascimento, Jesus seria rotulado, até o dia de Sua morte, como um filho ilegítimo. No Seu julgamento, a turba ao Seu redor o insultou cruelmente a esse respeito. Seus pais provinham da classe operária pobre, como o indica o sacrifício de dois pombos ou duas rolas, oferecidas no templo quarenta dias depois de Seu nascimento. O próprio Jesus trabalhou como carpinteiro em uma pequena, insignificante aldeia até os 30 anos de idade.
Jesus não só Se identificou com os pobres e os que eram insultados frequentemente por causa das circunstâncias de seu nascimento, mas assumiu Sua sorte na vida. Como pode qualquer pessoa nascida neste mundo alegar superioridade por sua distinção, classe ou condição de nascimento quando o Rei do Universo, que, em todos os sentidos, é superior ao mais bem-nascido mortal, aceitou a posição mais baixa nos círculos humanos? A discreta e mansa aceitação de Jesus a respeito de Seu lugar na sociedade dá dignidade e esperança a todos, por mais humildes e vergonhosas que sejam suas circunstâncias. Sua vida ilustrou o fato de que é a bondade de Deus e Seu valor para nós que torna de infinito valor cada um de nós.
Pense nisto: Que outros exemplos da vida de Jesus ilustram Sua vontade de Se identificar com os pobres, os desprezados e os fracos? Como podemos encontrar descanso aprendendo sobre Jesus, o submisso e humilde, e tomando Seu jugo?
II. José: De escravo e prisioneiro a primeiro-ministro
(Recapitule com a classe Gênesis 37, 39 e 50.)
Em alguns aspectos, semelhante a Jesus, na infância, José teve uma posição favorecida como filho honrado e mui amado de um homem rico, até ser vendido pelos irmãos para se tornar escravo em um país estrangeiro e, depois, tornar-se prisioneiro. Se quisesse, José poderia ter tomado vingança sobre seus irmãos; sua mansidão certamente não foi resultado de fraqueza ou baixa autoestima. Quando seus irmãos foram ao Egito em busca de cereais, José usou sua posição e poder para questionar e testar completamente seus irmãos antes de ceder ao desejo de se unir a eles e a seu pai. No entanto, quando eles expressaram tristeza e arrependimento, José respondeu com todo o calor e amor de um irmão desejando reconciliação.
Pense nisto: José foi um modelo da verdadeira humildade. Como podemos ter suficiente confiança nos caminhos de Deus no longo prazo a ponto de renunciar aos nossos próprios planos e conforto a curto prazo? Que qualidades de mansidão José demonstrou, conforme estão mencionadas em Mateus 18:21, 22; 2 Timóteo 2:24, 25; Gálatas 6:1?
III. Moisés, o homem mais manso da Terra
(Recapitule com a classe Nm 12, 16 e 20.)
Quando a autoridade de Moisés foi questionada por seu irmão e sua irmã, Arão e Miriã, o que eles estavam realmente questionando era a autoridade de Deus para nomear Moisés como líder do povo. A autoridade de Moisés foi frequentemente questionada não só por sua família mais próxima mas por outros líderes do acampamento e pelo próprio povo. Porém, Moisés não respondeu com orgulho ferido, zangado por esses ataques ao seu direito de liderar o povo. “Suas acusações foram suportadas por Moisés em paciente silêncio. ... Moisés era ‘mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a Terra’ (Nm 12:3), e foi por isto que se lhe conferiu sabedoria e guia divinas mais do que aos outros” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 384).
Dependendo de Deus para defendê-lo e intercedendo por Miriã e os seguidores rebeldes de Corá, Datã e Abirão, Moisés ilustrou a abnegação de alguém que descansa com firmeza no lugar em que Deus o pôs, que busca só executar os deveres que Deus lhe deu, com o amor de Deus no coração, sem necessidade da aprovação ou honra dos outros.
No entanto, Moisés não foi sempre manso. O jovem que, no início da carreira, perdeu o domínio próprio com o abuso no deserto também foi o homem que perdeu o domínio próprio em Meribá com um povo que havia liderado por quarenta anos através do deserto para a Terra Prometida. Essa foi uma questão tão séria que impediu Moisés de entrar em Canaã. O povo de Israel tentou o próprio Deus com suas reclamações e rebelião, mas seu comportamento difícil não desculpava Moisés e Arão de perder o controle.
Pense nisto: Qual foi a diferença entre a resposta de Moisés ao povo em Meribá e suas respostas anteriores à rebelião? Que princípios este fato ilustra sobre a maneira de responder às situações frustrantes com ira ou mansidão?
IV. A necessidade especial de humildade nos últimos dias
(Recapitule com a classe Ezequiel 9.)
Ao observar em visão aqueles que estavam lamentando e chorando pelas coisas detestáveis feitas em Jerusalém, foram dadas a Ezequiel instruções para colocar uma marca sobre eles e destruir todos na cidade que não tivessem a marca, começando pelo santuário. Aqueles que estiverem marcados por causa de sua humildade de coração e profunda tristeza e humilhação pelo pecado estão selados, escondidos em segurança por Deus quando se encerrar o tempo de graça. Aproximando-se de Jesus e mantendo os olhos fixos em Sua perfeita pureza, eles reconhecem quão terrível é realmente o pecado. Ao investigarem seu coração e se humilharem diante de Deus nos momentos finais do grande Dia de Expiação, Ele os poderá vestir com o manto de justiça de Cristo. “Sua contrição e humilhação própria são infinitamente mais aceitáveis à vista de Deus do que o é o espírito presunçoso e altivo dos que não veem motivo para lamentos, que escarnecem da humildade de Cristo. ... Mansidão e humildade de coração são as condições de força e vitória” 

Pense nisto: Por que um espírito submisso e humilde é tão importante nestes últimos dias? Qual é a importância de buscarmos continuamente a face de Cristo em humildade, submeter-nos diante dEle e aceitar Suas vestes brancas de pureza em lugar de nossos trapos imundos?
 
Aplicação
1. Um espírito submisso e manso é um argumento poderoso para Cristo. Por quê? Comente exemplos do poder da humildade que você testemunhou em outros, tanto em casa como no trabalho.
2. Um espírito submisso e manso nos torna amáveis e amados aqui na Terra, e aqueles que estão adornados com esse espírito serão admitidos ao palácio do Rei do Universo (veja 1Pe 3:4). Quais são as tentações de adornos externos aqui na Terra, e por que somos aconselhados a obter a beleza mais elevada do adorno interior?
 
Criatividade
1. Que aspectos de sua vida foram difíceis de suportar, no que se refere a pobreza, desprezo e humilhação? O que você pode aprender da vida de Jesus, José e Moisés sobre como superar essas situações nas próximas semanas?

2. Moisés fez uma serpente de bronze sobre uma haste, e todos os que fossem picados pelas serpentes venenosas poderiam olhar para ela e ser curados. Essa foi uma profecia visual de Cristo em Seu ofício mais humilhante, alguém ridicularizado e amaldiçoado sobre uma cruz, erguida para nos curar. Que visual você pode criar da humildade e modéstia do Rei do Universo, que sofreu e morreu por você?

3. Pense se seria apropriado usar caligrafia para escrever os versos de Efésios 2 que nos aconselham a imitar a humildade de Cristo em nosso relacionamento com os outros.

Fonte: grande parte desses estudos foram retirados do site: novotempo.com e pesquisas que realizei em dicionários.

9 de jun. de 2013

O molde dos maus desejos



Na  primeira Carta de Pedro (1 Pe) encontramos no versículo 14 a seguinte advertência do Apóstolo:

"Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. 
1 Pedro 1:14 (versão NVI)"
Esta maravilhoso livro da bíblia trata de forma ímpar sobre a santidade. Pedro nas chama a estarmos com "a mente preparada" e buscarmos ser como nosso Pai, ou seja, sermos santos em tudo o que formos fazer.

 De fato nosso Deus é cem por cento santidade, esse é um dos mais notáveis atributos do Criador e está contido em várias passagens na bíblia, especialmente nos versículos 44 e 44 de Levíticos 11:
Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre a terra;
Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo 
Levítico 11:44-45
Concluímos que Deus quer que sejamos semelhantes a ele, também na sua imutável natureza de santidade. na realidade o que nos afastou da santidade foi o pecado original e só por meio do agente santificador que é o amável Espírito Santos, por meio de Cristo Jesus é que podemos nos achegar a Deus e "ter forças" para ser santo como Ele O é.

Assim, o convertido não pode pensar que por ter recebido a salvação e estar "andando em santidade" não será bombardeado pelas tentações do maligno. mesmo que aparentemente tudo esteja bem - do ponto de vista espiritual - existe uma força constante que tenta nos fazer voltar ao formato original: do homem carnal (que não possui os atributos de Deus). é como se fossemos um elástico que esticado produz resistência a manter-se na posição inicial. Nesse contexto, a posição inicial é o homem levado por desejos e contaminado com os manjares deste século. Peço que Jesus e o Espírito de Deus te dê forças para permanecer tensionado (como o elástico), lutando contra as tentações, maus desígnios e coisas malignas e buscando as coisas do alto.

Sugestão de leitura: 1  Pe 1.

Que Deus te abençoe. Ore e medite no que você leu, pedindo o entendimento e orientação do Espírito Santo.

3 de jun. de 2013

“Sede fervorosos no Espírito servindo ao Senhor”



Uma temática para a excelência no servir.


http://espacodecristo.com
Publicado em 06/2013







            Uma mensagem sobre de alerta acerca da vida crista e do servir com a excelência com um coração fervoroso no Espírito Santo.





Planos bons, agradáveis e perfeitos, vidas transformadas com mentes renovadas obedientes, tementes e honrando ao Senhor, são alguns dos planos de Deus para aqueles que o buscam. Tendo em vista que Deus deseja somente o melhor para nós e deu seu Filho para tornar essa nova vida possível, com toda alegria, devemos nos oferecer-nos a Ele como sacrifício vivo e colocar-nos a seu serviço, tal qual lemos em Romanos 12-1: “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”
Nas cartas Romanas lemos que Paulo preveniu os irmãos em Cristo acerca da conformação do mundo. Os cristãos prudentes concluem que grande parte do comportamento mundano foi descartado. Entretanto, nossa recusa em nos conformarmos com os valores desse mundo dever ir muito alem de comportamento e costumes; deve estar firmada em nossa mente. Deixe Deus transformá-lo em uma nova pessoa, mudando sua maneira de pensar! É possível evitar a maioria dos costumes mundanos e continuar a ser orgulhoso, cobiçoso, egoísta, rebelde e arrogante. Somente quando o Espírito Santo renova, reeduca e redireciona nossa mente somos verdadeiramente transformados.
No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; (Romanos 12:11), aqui começa uma longa lista, não propriamente de atividades, mas de atitudes, ou virtudes cristãs. Zelo: no grego spoude = tres significados, a saber: pressa, afobação; ansiedade em fazer logo alguma coisa; diligência, cuidado, interesse, seriedade no trato de algo. A tradução zelo está correta, no sentido de entusiasmo, interesse é exatamente a mesma palavra traduzida no versículo anterior por diligência.
Acerca da remissão, remisso vem do  grego okneros = lento, vagaroso, indolente, preguiçoso, já a palavra fervorosos: no grego, zeo = ficar quente, ferver (literalmente). Usado para água, um verbo derivado deste foi traduzido por quente em Apocalipse 3.15-16 – “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca”. De maneira figurada, significa fervor, calor.E aqui está o antídoto contra a indolência espiritual: ser quente no espírito. Há uma passagem que se encaixa perfeitamente com a ideia de calor espiritual: Não apagueis o Espírito (1Tessalonicenses 5.19). Ou seja, “Não permita que o Espírito Santo deixe de queimar dentro de você”.
Ser fervoroso no Espírito Santo é diferente de ter efusividade espiritual que geralmente acontece por meio da comoção psicológica. A verdadeira alegria e fervor, vem do Espírito Santo e fui do coração, as pessoas ouvem, absorvem e sentem. O entusiasmo pela Palavra leva o cristão a vencer com o ideal de ser fervoroso no Espírito onde acontece a verdadeira comunhão com  Deus.
O verso 3 no mesmo capitulo nos ensina acerca da autoestima sadia cuja importância parte de uma avaliação própria, sincera e é precisa para conhecer a base do nosso valor; nossa identidade em Cristo. De acordo com os padrões eternos, sem Ele não somos capazes de ser bem-sucedidos; mas em Cristo somos valiosos e capazes de desempenhar serviços dignos. Se utilizarmos os padrões do mundo em relação ao sucesso e às realizações, nossa avaliação poderá levar-nos a um conceito muito elevado sobre o que valemos aos olhos dos outros e a perdemos de vista o nosso verdadeiro valor aos olhos de Deus.
Paulo usou o exemplo do corpo humano para ensinar como os cristãos devem viver e trabalhar juntos. Assim como os membros do corpo funcionam sob o comando do cérebro, também os cristãos devem trabalhar juntos sob o comando e autoridade de Jesus Cristo. Deus nos dá inúmeras habilidades e dons para que possamos edificar a sua igreja. Acerca desses dons, importante saber que, para usá-los de forma eficiente devemos entender: que todas as nossas habilidades e todos os nossos dons vêm de Deus;  entender que nem todos são dotados das mesma habilidade e dos mesmos dons; saber quem somos e o que fazemos melhor; dedicar nossas habilidade e nossos dons ao serviço de Deus, não para alcançar sucesso pessoal; esta dispostos a empregar as habilidade e os dons que temos como todo o nosso coração, colocando tudo à disposição da obra de Deis, sem reter coisa alguma.
Os dons de Deus diferem quanto à sua natureza, poder e eficiência, de acordo com a sua sabedoria e bondade, não conforme a nossa fé. Deus deseja conceder-nos o poder espiritual necessário e apropriado para desempenharmos cada uma de nossas habilidades e dons mediante nosso esforço e nossa determinação para nos tornarmos servos ou mestres mais eficientes. Deus concede os dons à sua igreja, distribui a fé e o seu poder conforme a sua vontade. Nossa tarefa é sermos fieis e procurarmos formas de servir aos outros com aquilo que Cristo no dá.
Acerca do dom de profecia, nas Escrituras, profetizar nem sempre significa predizer o futuro. Significa, também, declarar a mensagem de Deus, através dos dons espirituais, para consolar, edificar e exortar (1Co 14.1-4) os profetas geralmente são corajosos bem articulados. Os servos e Ministros do Evangelho que exercem o ministério são fieis e leais. Os mestres são aqueles que apresentam um raciocínio claro. Os encorajadores e exortadores sabem motivar os seus semelhantes. Aqueles que repartem são generosos e dignos de confiança. Os lideres são bons organizadores e administradores. Aqueles que exercitam misericórdia, demonstrando bondade, são pessoas atenciosas, que se sentem felizes ao dedicar seu tempo aos outros. Seria muito difícil uma pessoa ter todos esses dons. Um profeta ousado geralmente não é um bom conselheiro; aquele que contribui com generosidade poderia falhar como líder.
Acerca do dom do amor, Deus no conclama a a um amor sincero e real que vai muito alem da hipocrisia de um comportamento polido. O amor sincero exige concentração e esforço, Significa ajudar os outros a tornarem pessoas melhores. Isso exige nosso tempo, dinheiro e expressar amor a uma comunidade inteira. Podemos honrar nossos semelhantes com motivação interior, a maneira de honrar a Deus envolve o amor.

Notas:

 A BÍBLIA Sagrada Antigo e Novo Testamento. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Ed. rev. e corrigida no Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.

Autor

Equipe Espaço de Cristo.

 

Informações sobre o texto:


Disponível em: www.espacodecristo.com

30 de mar. de 2013

O corredor da morte.

Depois de um tempo sem escrever nesse espaço, hoje senti um desejo especial e pedi a Deus uma palavra. Romanos 8.
Juntamente com a reflexão dessa mensagem me veio a seguinte frase em minha mente: "corredor da morte"!

Imagine-se no corredor da morte, condenado e alguem gritasse: "Ele(a) é inocente! liberte-o. o que essas palavras significariam para você nesse momento:
 


O fato é que todo ser humano está no corredor da morte, condenado por ter repetidamente desobedecido á santa lei de Deus. Sem Jesus não teriamos esperança. Mas graças a Deus, Ele nos declaraou inocentes, ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a sua divina vontade.

Palavras como: nascer de novo, batismo, aceitar Jesus como Senhor e Salvador, intimidade de oração, buscar o caráter de Cristo, jejum, vida consagrada... são algumas situações que nos leva a ter verdadeiramente uma vida nova e nos libertar do corredor da morte, da morte do pecado, da tristeza, do medo, da ansiedade... Só Jesus liberta!

Paz e que Deus te abençoe!

(imagem: fenapef.org) 


19 de mar. de 2013

Se Deus quiser!



Se Deus quiser!

Quem nunca pensou ou viveu essa frase?
Essa frase veio tão forte em mim agora que mesmo em meio a outros compromissos assumidos por mim mesma, não hesitei em vir aqui nesse maravilhoso espaço de oração, partilha e conquistas trazer a todos os leitores do Espaço de Cristo um pouco do que Jesus fala comigo agora!
Sim, Jesus fala mesmo conosco quando nos disponibilizamos a ter um relacionamento intimo com Ele. É a melhor amizade que nos podemos te na vida!
Pois bem, estava eu me preparando para um momento de jejum e oração quando veio forte ao meu coração essa palavra: se Deus quiser!
Deus quer muita coisa de nos, mas em todas as coisas Ele quer o melhor para nos. Penso nessa frase quando me lembro nas pessoas que quero levar para Cristo, nos pedidos que ainda não alcancei, nas lutas diárias, das coisinhas que ainda precisam ser acertadas nas mais diversas áreas da minha vida.
Não sei se essa frase veio para confortar ou confrontar, mas quando Deus quer é o melhor e no tempo dEle!
Entendo isso hoje como um cuidado de Pai, pois no tempo de Deus vem  até nos da melhor maneira!
Foi no livro de Tiago que extrai esse ensinamento!
Quero muitas coisas, mas se Deus quiser da melhor forma e com excelência alcançarei todas na permissão de Deus!


Jesus abençoe!

Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.

Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Tiago 4:14-15

12 de mar. de 2013

CAMPANHA DE ORAÇÃO




 Que a paz do Senhor esteja na sua vida!

Hoje Deus tocou no meu coração um projeto chamado: CAMPANHA DE ORAÇÃO! Juntamente com o falar de Deus, veio também a passagem do livro de Gálatas onde trarei como reflexão os frutos do Espírito. Em contrapartida, vou trazer também um estudo sobre as o obras da carne. São 10 dias de oração, cada dia um fruto, juntamente com a orações pedindo a Deus pela graça de entronizar em nós cada fruto. 

Eis o que diz a Palavra:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5.19-23

Poucos livros da Bíblia retratam de uma maneira tão clara como essa o contraste de uma vida de quem é cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa. Paulo em suas cartas examinou de maneira sábia a diferença geral do modo de vida bem como o conflito de viver o oposto.

Gostaria de trazer de forma bem especifica a definição uma  lista acerca do tema, a começar com a o obras da carne:
 

“Carne”: É a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17).

Agora vou trazer uma breve lista com as obras da carne (5.19-21) incluem:

(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.

(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).

(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).

(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).

(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).

(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.

(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.

(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
 

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do
reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).

Os frutos do Espírito:

 
 Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O fruto do Espírito inclui:

(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).

(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

A grande proposta da nossa campanha de oração é meditarmos especificamente em cada fruto por dia, pedindo a Deus para aplicá-lo verdadeiramente em nosso viver.

Entao, posso contar com suas orações?

Por meio da oração poderemos viver em um mundo cada dia melhor e justo.

Que Deus nos abençoe!

  

Quatro Leis Espirituais

Quatro Leis Espirituais Assim como há leis físicas que governam o universo, há também leis espirituais que governam o nosso relacionamento c...