1 de fev. de 2010

14º. dia com propósitos



Quando Deus parece distante.


A mais profunda adoração é louvar a Deus a despeito da dor, dar graças durante a provação, manter a confiança nele em meio à tentação, render-se a ele durante um sofrimento e amá-lo quando ele parece distante.

Amizades são freqüentemente testadas por separação e silên­cio; ou você é separado por uma distância física, ou está impossibi­litado de conversar. Na sua amizade com Deus, não será sempre que você se sentirá próximo dele. Philip Yancey observou sabia­mente: “Todo relacionamento passa por períodos de proximidade e distanciamento, e, no relacionamento com Deus, por mais íntimo que seja, o pêndulo vai oscilar de um lado para o outro”. É aí que a adoração fica difícil.

“Certo dia você acorda e percebe que todas as suas sensações de comunhão espiritual se foram. Você ora, mas nada acontece. Você repreende o Diabo, mas isso não muda nada. Você faz exercícios espirituais [...] seus ami­gos oram por você [...] você confessa cada pecado que consegue imaginar, e então sai por aí pedindo perdão a todos que conhece. Você jejua [...] e nada ainda. Você começa a se perguntar quanto tempo essa depressão espiritual irá durar. Dias? Semanas? Meses? Será que ela vai acabar? [...] você tem a impressão de que suas orações simplesmente batem no teto e voltam. Em absoluto deses­pero, você grita: “Qual é o meu problema?”.

A verdade é que não há nada de errado com você! Trata-se de uma parte normal da provação e amadurecimento de sua amizade com Deus. Todo cristão passa por isso ao menos uma vez, e normal­mente várias vezes. É doloroso e perturbador, mas absolutamente vital para o desenvolvimento da sua fé. Ter conhecimento disso deu esperança a Jó quando não podia sentir a presença de Deus em sua vida. Ele falou: Se vou para o Oriente, lá ele não está; se vou para o Ocidente, não o encontro. Quando ele está em ação no Norte, não o enxergo; quando vai para o Sul, nem sombra dele eu vejo! Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro.9

Quando Deus parece distante, você pode pensar que ele está zangado ou o está punindo por algum pecado. E na verdade o pecado realmente o desliga de uma amizade íntima com Deus. Nós entristecemos o Espírito de Deus e sufocamos nossa amizade com ele ao desobedecer, entrar em conflito com outras pessoas, nos ocu­par ou ter amizade com o mundo, além de outros pecados.

Mas freqüentemente esse sentimento de abandono e afasta­mento de Deus não tem nenhuma relação com o pecado. É um teste de fé que todos devemos enfrentar. Será que você continuará a amar, confiar, obedecer e adorar a Deus, mesmo quando não sente a sua presença nem há evidência visível da ação divina em sua vida?

Nos dias de hoje, o erro mais comum que os cristãos cometem ao adorar é buscar uma experiência em vez de buscar a Deus. Eles buscam sensações e, se elas ocorrerem, concluem que foram bem-sucedidos em adorar. Errado! Na realidade, Deus em geral afasta as nossas sensações para não dependermos delas. Buscar uma sensa­ção — mesmo uma sensação de proximidade com Cristo — não é adoração.

A onipresença de Deus e a manifestação de sua presença são coisas diferentes. Uma é um fato; a outra é freqüentemente uma sensação. Deus está sempre presente, mesmo que você não perceba sua presença, e sua presença é muito profunda para ser medida por uma mera emoção.

Um versículo para memorizar: Deus mesmo disse: Nunca os deixarei e jamais os abandonarei (Hebreus

13.5; ntlh).

Uma pergunta para meditar: Como me concentrar na pre­sença de Deus, especialmente quando ele parece distante?


Imagem: praia do amor - PB


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