Eu estava procurando uma imagem na net para começar a me inspirar sobre o assunto e apareceu essa imagem, um casal, recebendo as alianças no dia do casamento, o homem amparando a mão da mulher com as alianças, símbolo da União matrimonial.
Apareceu outra imagem também, um casal orando com a Palavra do Senhor, na imagem, o homem abraça a mulher e a conduz proporcionando segurança e proteção por meio desse abraço.
A mulher moderna trabalha, cuida de si, da canoa, do marido, paga as contas, procura na maioria das vezes manter o lado social e aprendeu que precisa se adotar pra dar conta de tudo isso, afinal, os tempos são outros!
Quanto a submissão, ela é independente, capaz ate de fazer tudo que o homem faz, a mídia diz até que faz até melhor que os homens!
Será?
Antes do meu casamento eu iniciei um projeto profissional com meu noivo, conversamos bastante, oramos, dividimos as tarefas e pronto, tido certo! Eu cuidava do administrativo e financeiro e ele do operacional.
Nesse período eu me enchi de orgulho pois a cada evolução positiva do nosso negocio, eu recebia muitos elogios da minha destreza e capacidade, e isso foi crescendo dentro de mim e para mim eu achava que me fazia bem, pois me tornava otimista e me motivava a ir além, e eu ia!
Trabalhamos muito! Chegamos a entrar madrugada a dentro, de sol a sol, e aquilo ao mesmo tempo que era cansativo, era empolgante!
Mas onde entra mesmo a submissão miss tudo mesmo?
Entra no dia que casamos e colocamos em prática o nosso projeto de família: vamos ter um filho!
Eu na minha pequenez (pra não dizer orgulho) pensei logo: e quem é que vai cuidar do setor administrativo e financeiro do escritório? Eu me achava tão o máximo que no intimo da minha autossuficiência imaginava que ninguém me substituiria!
Ai veio a necessidade junto com a fragilidade e os cuidados que a gravidez exigia, e não é que eu tive que desacelera mesmo! Que embora nos meus quase oito meses, barriga pesando, sentindo o quadril se alargando cada vez mais anunciando a chegada do nosso pequeno e eu ali, sentindo insubstituível!
Ai teve um momento que parei! E na minha ausência, acompanhando de longe vi meus pensamentos todos se frustarem, um a um! Pois tudo tava dando certo e caminhando bem sem mim, que de ajudadora, eu passei pra ser ajudada, que isso ne fez ver que ninguém é tão bom ao ponto de ser ou se sentir insubstituível, alias, bom mesmo sóDeus!
Que talvez a maior lição que todos esses acontecimentos me trouxeram foi que na submissão eu encontro acolhimento nos braços fortes do meu esposo, que demonstrando minhas fraquezas, eu sou fortalecida e não humilhada, que pedindo ajuda, eu encontro conforto nos seus ombros largos, que servindo com alegria e amor meu esposo eu recebo tudo isso de volta e quando ele não está pronto a me recompensar como eu mereço, o Senhor me recompensa, pois os olhos do Senhor estão por toda parte.
Que ser submissa não diminui a mulher nem fortalece o marxismo, alias, fortalece é a autoconfiança e a responsabilidade nos homens.
Um dos maiores exemplos de submissão que conheço na bíblia é de Sara, que chamava seu esposo de meu Senhor!
Maria, mãe de Jesus também me ensina com seu exemplo de silencio e descrição.
E tenho por mim que quando Deus fez a mulher Ele a fez para ser protegida e amada, no sentido mais literal e romântico da palavra.