27 de jan. de 2009

Os efeitos do pecado


mais um texto bastante interessante
que estou colando de outro site
A definição do pecado pode ser feita de várias maneiras. Pelo sentido dos vocábulos usados na Bíblia, tanto em hebraico “aux” (hotâ) como em grego “amartia” (amartia) significa não atingir o alvo que Deus pôs à nossa frente. Pecar é errar o alvo, é cair no mal, é iniquidade e injustiça. Na realidade, pecado é qualquer acção contrária à vontade de Deus, é não satisfazer o propósito para o qual fomos criados.

Assim como seria errado usar um cão para lavrar, do mesmo modo é errado que o ser humano leve uma vida oposta à sua vocação. David escreveu as palavras do seu arrependimento, as quais servem de modelo para todos nós: “Contra Ti, contra Ti somente pequei e fiz o que a Teus olhos parece mal” (Sl. 51.4). Paulo diz que a inclinação da carne é inimizade contra Deus (Rm. 8.7). João diz que o pecado é transgressão da lei que foi instituída pelo Criador para as suas criaturas (1 Jo. 3.4).

Transgressão é a violação daquilo que Deus exige de nós à luz da Sua santidade: “Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv. 11.44). Transgredir é repudiar a autoridade divina. O coração depravado expressa-se na transgressão do mandamento de Deus. O princípio do pecado está na cedência aos convites aparentemente inofensivos de Satanás sem os examinar à luz da Palavra de Deus.

A experiência de Eva revela o caminho do pecado. Ali podemos ver os degraus da queda. Ela viu, cobiçou, tomou, comeu, transmitiu, Adão comeu com ela, e morreram (Gn. 3.6). Porque a mulher não resistiu à tentação, o homem devia tê-lo feito pela resistência sistemática (cf. Tg. 4.7; Mt. 4.10,11). Uma vez entrado no mundo, o pecado passou às gerações futuras com todas as consequências nefastas, arrastando todos para a separação de Deus, a viver imoralmente, tendo como fim último a morte e a separação eterna do Criador (Rm. 5.12 e 1.18-32). João diz que quem comete pecado é do diabo (1 Jo. 3 8); e Jesus disse que os praticantes do pecado são filho do diabo (Jo. 8.44). Paulo adverte que aqueles que cometem pecado são escravos do diabo; isto é, são obrigados a fazer aquilo que não querem (Rm. 6.16).

As consequências do pecado são múltiplas. Quando um acontece, logo outro pecado aparece para esconder o anterior e assim por diante. Ninguém se pode libertar desta cadeia de pecado pelos seus próprios meios. Observemos a experiência dos nossos antepassados.

Primeiro, receberam consciência da sua nudez, o que os fez recear a presença de Deus (Gn. 3.7). Como resultado, procuraram esconder-se do Senhor a fim de não contemplar o seu estado pecaminoso (Gn. 3.8). Mas o Senhor encontra-os em qualquer lugar; não há esconderijo natural que lhes valha (Gn. 3.10). O melhor é não esconder nada ao Senhor, porque Ele contempla e sabe todas as nossas acções. David sabia desta verdade e fez a seguinte confissão: “Para onde me irei do Teu Espírito, ou para onde fugirei da Tua face?… nem ainda as trevas me escondem de Ti” (Sl. 139.7,12). Deus procura-nos onde quer que estejamos.

Deus declarou que a partir daí haveria inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente (Gn. 3.15). Sem dúvida, os descendentes da mulher têm sentido essa inimizade que existe com Satanás e os seus exércitos. Ele persegue-nos por toda a parte procurando devorar-nos (1 Pd. 5.8). A mulher suporta dores na sua concepção, a terra passa a produzir ervas daninhas, o homem retira da terra o seu pão com esforço, o que veio do pó volta ao pó; e o homem ficou privado da árvore da vida (Gn. 3.16, 18, 19 24).

Afinal, a quem atribuir as culpas da queda do homem? O homem prontamente acusou a mulher que Deus lhe dera (Gn. 3.12). Sendo assim, Deus seria o culpado pelo que criou e concedera ao homem. Nada mais injusto. A mulher acusou a serpente que Deus criara de ser a culpada daquela situação (Gn. 3.13). No mesmo instante a mulher admitiu haver sido enganada pela serpente (Gn. 3.13). Aí reconheceu a sua fraqueza humana. A sua carne tirara partido da sua fraqueza espiritual para saciar-se indevidamente (Gn. 3.6). A natureza carnal venceu a espiritual, quando podia muito bem a espiritual vencer a carnal e conservar a comunhão com Deus.

A partir daí o estado da alma ficou alterado e o relacionamento com o Criador foi quebrado. O estado mental ficou corrompido pelo pecado e os valores morais sãos desapareceram da terra. Caim, mordido pelo ciúme, matou o seu irmão Abel simplesmente porque ele era justo e agradara a Deus (Gn. 4.4-8). O estado moral da sociedade contemporânea do dilúvio desagradou de tal forma a Deus que resolveu exterminá-la e recomeçar uma nova geração a partir do seu amigo Noé (Gn. 6.5-14).

A mente carnal tem inclinações carnais e constitui-se, por isso, inimiga de Deus (Rm. 8.7,8). Logo, uma mente não espiritual está disponível para ser controlada pelo príncipe das trevas e seguir o curso natural deste mundo (Ef. 2.2). A lei, dada por Moisés, sujeitou a todos debaixo da maldição, porque está escrito: “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas na lei para fazê-las (Gl. 3.10). Por este motivo, muitos ouvirão a maldição da rejeição desta maneira: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos” (Mt. 25.41)

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