Quarta-feira, 17 de Novembro, 2010
27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite, pressentiram os marinheiros que se aproximavam de alguma terra.
28 E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.
29 E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia.
30 Procurando os marinheiros fugir do navio, e, tendo arriado o bote no mar, a pretexto de que estavam para largar âncoras da proa,
31 disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não permanecerem a bordo, vós não podereis salvar-vos.
32 Então, os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se.
33 Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje, é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado.
34 Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo.
35 Tendo dito isto, tomando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer.
36 Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.
37 Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo.
38 Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.
39 Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia praia; então, consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio.
40 Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia.
41 Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se abria pela violência do mar.
42 O parecer dos soldados era que matassem os presos, para que nenhum deles, nadando, fugisse;
43 mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu-os de o fazer; e ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra.
44 Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.
VERSÍCULO:
A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que
clareia o meu caminho.
Salmos 119:105
ORAÇÃO:
Amado Pai, obrigado por ter me dado sua verdade nas Escrituras.
Saber que o senhor me ama o suficiente para comunicar em linguagem
para que eu possa ouvir e ler sua mensagem é verdadeiramente
inspirador para mim. Faça meu coração ter fome pela sua verdade
revelada na sua Palavra. Eu quero crescer para me tornar um filho
justo e cheio de graça na sua família. Com todo meu amor eu oro,
no nome do meu irmão mais velho e Salvador, Jesus. Amém.
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“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15)
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